Um dos serviços da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) mais procurados, a emissão de primeira e segunda via da carteira de identidade, ganhou um reforço no atendimento com o lançamento de uma nova unidade móvel. A corporação aposentou o ônibus e investiu R$ 1,4 milhão para criar a Unidade Técnica de Atendimento Móvel (Utam), um contêiner que é deslocado por um caminhão para atuar em ações itinerantes do governo.
O grande diferencial da nova unidade móvel é o espaço. Se antes a capacidade do coletivo era de realizar três atendimentos simultâneos, agora podem ser feitos oito ao mesmo tempo, o que aumenta a quantidade de expedições dos documentos durante as ações itinerantes, variando entre 100 a 200 atendimentos por dia. O número soma-se às mil vagas liberadas diariamente para emissão nas 16 unidades de atendimento, entre delegacias de polícia e os postos do Na Hora.
“Essa unidade veio para gente tentar abarcar um pouco dessa demanda reprimida que a gente tem [nos atendimentos agendados]. Vai dar um pouco de vazão à nossa demanda”, explica o diretor-adjunto do Instituto de Identificação, Arnaldo Fontenele. A unidade, inclusive, é a maior que a PCDF tem para emissão de RG. “Temos oito baias de atendimento, o que significa dizer que é a maior unidade que nós temos hoje, superando até o Na Hora”, completa.
A unidade móvel pode ser encontrada em eventos das secretarias do Governo do Distrito Federal (GDF). Também será produzida uma agenda própria do Instituto de Identificação da PCDF ainda a ser divulgada. O próximo evento confirmado é no Dia da Mulher, em 8 de março, em Brazlândia.
Lançada em novembro do ano passado em formato piloto, a unidade móvel busca mais do que aumentar os atendimentos, mas dar conforto aos usuários e servidores e chegar ao público mais vulnerável que tem dificuldade de acessar o serviço.
“Hoje você coloca a comunidade num sistema digital, com o conforto do ar condicionado. A questão da acessibilidade também foi importante. A gente não tinha condições de atender um cadeirante ou uma pessoa com limitação motora. Fazíamos o agendamento, mas a acessibilidade [da rampa] veio mudar sensivelmente a questão da inclusão da Polícia Civil”, afirma o papiloscopista policial Venceslau Franco.
Fonte: Agência Brasília