Criado Programa de Saúde Mental no Trabalho para profissionais de educação

A portaria nº 1.062, que institui o Programa de Saúde Mental no Trabalho (Prosm) para os profissionais da rede pública de ensino do DF, foi publicada nesta quarta-feira (18), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Por meio da iniciativa, haverá ações, projetos e programas de promoção ao bem-estar coletivo e individual no ambiente de trabalho e à garantia da saúde mental dos servidores. O público-alvo são os professores efetivos, temporários e aposentados, além dos demais servidores da Secretaria de Educação do DF (SEE).

Coordenados pela Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), por meio da Unidade de Qualidade de Vida e Bem-Estar no Trabalho da SEE, os atendimentos serão realizados por um time de especialistas em educação, profissionais de educação física e da enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, medicina, pedagogia, psicologia e serviço social.

“A possibilidade de regulamentação de um programa de saúde mental no trabalho, direcionado aos profissionais da educação, é um investimento indispensável na melhora da eficiência e da qualidade dos serviços públicos, no âmbito da Secretaria de Educação. Muitos docentes percebem a necessidade de promover o bem-estar de seus alunos, porém nem sempre se dão conta da relevância de cuidar da própria saúde mental”, ressalta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

A subsecretária da Sugep, Ana Paula Aguiar, destaca que um servidor só pode oferecer o seu melhor quando se sente pleno, realizado, pertencente: “Sabemos que os profissionais da Educação têm atribuições que vão muito além do trabalho técnico. Nossos servidores tem uma história de construção na educação de cada criança, cada jovem, cada estudante. Todo olhar humanizado deve ser foco dos nossos investimentos”.

Prevenção

Dentre as ações de acolhimento individual está o Programa de Acolhimento Psicológico Individual (Papsi), que tem por objetivo disponibilizar escuta psicológica individual ao servidor, como forma de promover o autocuidado do profissional da educação perante o seu sofrimento psíquico. O serviço do Papsi é coordenado e executado por servidores da carreira Assistência à Educação, ocupantes do cargo de gestor em políticas públicas e gestão educacional – especialidade psicologia, com registro ativo no respectivo conselho de classe profissional.

Agência Brasília

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