Pdad 2023 incluirá Água Quente, Arapoanga e municípios do Entorno

A partir de novembro, os agentes de coleta farão visitas às residências do Distrito Federal e do Entorno para extrair informações da população e da infraestrutura das 35 regiões administrativas da capital e de 12 municípios goianos que integram a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride). Serão de quatro a seis meses em campo para mapear o perfil socioeconômico a ser publicado na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A). A meta é visitar 25 mil domicílios que gerarão informações para representar um universo de 75 mil residências.

“A Pdad é uma pesquisa que foi estabelecida pelo governo por meio de um decreto [nº 39.403/2018]. Ela é realizada a cada dois anos para fazer um diagnóstico mais detalhado da realidade da nossa cidade em comparação com o que o Censo faz em nível nacional”, revela o presidente do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Manoel Clementino Barros Neto.

“O questionário é mais completo, em que abordamos vários temas como renda, moradia, trabalho, nível educacional, transporte, saúde. Tudo isso para que o gestor público, com base nessa informação, possa formular ações e políticas públicas para resolver os problemas da nossa população”, explica o presidente.

Neste ano, o estudo terá um formato ampliado e novos sistemas metodológicos e logísticos. O objetivo é aumentar a abrangência dos dados, garantindo melhores insumos para a criação de políticas públicas e decisões governamentais. A primeira novidade é que o estudo combina três outras pesquisas produzidas pelo IPEDF: Pdad, Pdad Rural e Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad).

Outra mudança será a inclusão das duas regiões administrativas mais recentes do DF – Água Quente e Arapoanga – e de 12 cidades de Goiás que têm relação próxima com a capital. São elas: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso.

“Nós temos no DF uma relação muito próxima em todos os aspectos econômicos e sociais com a chamada área metropolitana de Brasília. A proposta dessa Pdad é agrupar outras pesquisas que eram realizadas somente no DF urbano e na área rural e em parte do Entorno, que não eram muito detalhadas. A ideia é agrupar esses dados para conhecer o perfil da população tanto do DF quanto do Entorno, para que o governo possa tomar decisões”, afirma o presidente do IPEDF.

Alguns novos temas também estão sendo inseridos na pesquisa, como identidade de gênero e insegurança alimentar. Além disso, todos os questionários que forem coletados serão checados em uma parceria do instituto com o 156 (a Central de Atendimento do Cidadão) do GDF. A medida visa dar robustez aos dados. Anteriormente, a checagem era feita apenas em uma amostragem sorteada.

Agência Brasília

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