Ciclovias do DF aumentam em quase 30 quilômetros

A cada dia que passa, é mais comum avistar bicicletas e grupos de ciclistas nas ruas do Distrito Federal. Isso porque o DF tem se preparado para se tornar a maior malha cicloviária do país. Com 664, 77 km de ciclovias instaladas em 30 regiões administrativas, a meta é, em breve, aumentar em mais 105 km, fazendo a interligação dos trechos já existentes. Com esse acréscimo, a malha passará para 769,77 km, a maior do país.

O investimento em ciclomobilidade, desde 2019, já ultrapassou a casa dos R$ 27 milhões, valores referente a todas as ciclovias construídas pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e pela Secretaria de Mobilidade do DF (Semob). Em menos de três meses, de maio a julho de 2023, a malha cresceu 28 km, em especial, na região da Estrada Parque do Contorno (DF-001), nas proximidades do Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante Candangolândia, Gama e na DF 440, nas imediações de Sobradinho.

“Hoje temos a segunda maior malha cicloviária do país. E estamos com 105 km de ciclovias em readequação de projeto para a fase de licitação. Com isso, passaremos a ser a maior do país. Os 19 novos trechos serão construídos em várias regiões administrativas, dentre elas Samambaia Norte, ligação entre Samambaia e Taguatinga, na região do autódromo, entre outras”, destaca Silas Lemos Teixeira, diretor de Infraestrutura de Ciclomobilidade da Semob. Atualmente, o estado com a maior quantidade de ciclovias do Brasil, é São Paulo com 722,1 km de via cicloviária permanente.

Os números mostram que o investimento e o incentivo do uso da bicicleta, pelo governo local vem ao encontro da demanda crescente pelo modal em todas as regiões administrativas. Atualmente, o Plano Piloto é a regional com o maior número de pistas para bicicletas: 138.08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58.233 km. Em seguida, aparecem Park Way (50.68 km), Lago Norte (33.88 km), Ceilândia (33.62 km), Santa Maria (33.14 km) e Gama (35.87 km).

Apaixonado por ciclismo, o promotor do projeto Circuito Serrano, Sauvan Cavalcante, se declara um entusiasta e busca fomentar a prática esportiva no DF. “A gente acompanha o modal desde 1990 e, dali, começaram a surgir as primeiras ciclovias que, com o tempo, se transformaram em solução viável para os tempos modernos. A expansão do número de carros, a conectividade e as distâncias de uma grande cidade nos obrigam a buscar mais formas de se deslocar. E o ciclismo é uma solução”, ressalta.

Cavalcante destaca que a construção da ciclovia da DF-001 foi um diferencial para os ciclistas da cidade. “Ficou uma obra fantástica, é agora uma ciclovia que podemos trafegar com tranquilidade e segurança e foi essencial para os ciclistas do DF. Estamos vendo bastante empenho do governo na solução das demandas da nossa categoria e somos privilegiados por termos pistas largas e com ciclovias que favorecem muito os praticantes”, reconhece.

Confira a quilometragem de ciclovias das demais cidades
– Águas Claras: 23,43 km
– Arniqueiras: 2,24 km
– Brazlândia: 6,05 km
– Candangolândia: 1,37 km
– Guará: 24,15 km
– Itapoã: 5,69 km
– Jardim Botânico: 20,64 km
– Núcleo Bandeirante: 5,52 km
– Paranoá: 23,92 km
– Planaltina: 12,49 km
– Recanto das Emas: 28 km
– Riacho Fundo: 1,19 km
– Riacho Fundo II: 22,49 km
– Samambaia: 22,91 km
– São Sebastião: 11,76 km
– SCIA: 1,97 km
– SIA: 5,27 km
– Sobradinho: 8,15 km
– Sobradinho II: 21,99 km
– Sudoeste/Octogonal: 10,72km
– Taguatinga: 9,12 km
– Varjão: 0,62 km
– Vicente Pires: 11,59km

Agência Brasília

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