Mulheres na Ciência: prêmios e bolsas são caminhos para equidade

Ex.Saúde, Presidente, Governo
Prêmios e bolsas voltados para mulheres promovem a equidade de gênero e diversidade, algo essencial para que surjam novos olhares, novas perguntas e a ciência avance cada vez mais. A segunda reportagem da série Mulheres na Ciência, da TV Brasil, mostra a importância do reconhecimento, investimento e do fomento à pesquisa científica no Brasil.
“Mulher não é cota. Absolutamente. Mulher não é minoria”, diz a médica e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Margareth Dalcolmo (foto). “E a mulher deve competir em igualdade de condições”, acrescenta.
A pandemia de covid-19 representou um marco para a ciência. A urgência por novas descobertas e a intensa cobertura jornalística sobre o assunto jogaram luz sobre o trabalho de diversas pesquisadoras. A pneumologista Margareth Dalcolmo foi uma delas.
“As mulheres brasileiras foram extraordinárias, o grupo chefiado pela professora Ester Sabino desvendou o genoma em quatro dias, junto com a Jaqueline de Goes. Enfim, um grupo de pesquisadoras da USP lá em São Paulo, extraordinário, todo de mulheres”, destaca Margareth Dalcolmo.
Ela lembra que, muitas vezes, as mulheres se dividem em três turnos de trabalho. “A mulher na ciência é muito interessante a nossa trajetória, porque nós temos o famoso terceiro turno. Nós trabalhamos, nós fazemos assistência, nós ensinamos, nós temos atividade de docência, nós fazemos pesquisa, e nós voltamos para as nossas casas, onde a maioria de nós tem filhos, tem família, tem que botar o jantar, não é isso?”
A médica também chama a atenção para a diferença no número de mulheres e de homens que se dedicam à ciência. “Existe disparidade em todas as áreas. Eu pertenço à Academia Nacional de Medicina, por exemplo. São 100 acadêmicos. Nós somos sete mulheres”, compara.
Os prêmios que a médica coleciona são essenciais na trajetória de um pesquisador. Na lista dos ganhadores do Prêmio Nobel, apenas 29 mulheres foram laureadas até o ano passado em áreas científicas: medicina, química, física e ciências econômicas. Entre os homens, foram 738, um indicador de que ainda há muito a ser feito para uma igualdade de gênero efetiva.
Por ser cara, a pesquisa científica exige fomento e financiamento de grandes instituições. O Prêmio para Mulheres na Ciência, uma parceria da empresa L’Oréal com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Academia Brasileira de Ciências, existe desde 2006 como um desses incentivos.
A bióloga Raquel Neves, pesquisadora da Unirio, concorreu com mais de 400 projetos de todo o país e foi uma das sete vencedoras no ano passado. “O Plasttox, eu comecei com ele em 2020 e ele na verdade é um projeto voltado para a avaliação dos níveis de contaminação e toxicidade de plástico, de poluente plástico em ecossistemas marinhos costeiros”, explica Raquel Neves.
“A gente vai lá, faz a captura dos organismos, vem pro laboratório, aí passa por vários processos até que efetivamente a gente chegue na amostra de microplásticos, que é meu objeto de estudo. Então a gente consegue avaliar aqui usando um microscópio, consegue determinar, quantificar e saber qual é o nível de contaminação”, complementa.
“O que sempre foi muito importante, o que sempre me deixou bem determinada, foi a minha paixão, a minha vontade de estar aqui fazendo ciência e de poder colaborar com as descobertas no ambiente marinho e poder colaborar com a conservação, com a preservação desses sistemas”, finaliza.
Edição: Juliana Andrade
Segundo a administração municipal, medida valerá por 180 dias e foi necessária para “garantir o bem-estar da população e as atividades socioeconômicas locais”.
Esta é a sexta pessoa presa desde o início das buscas a Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, os primeiros detentos a escapar de um presídio federal de segurança máxima. Eles fugiram em 14 de fevereiro.
Denúncia é que pessoas mortas em ações policiais na Baixada Santista estariam sendo levadas como vivas para hospitais, o que prejudicaria a realização da perícia.
Prates disse que a estatal está entre as empresas que mais cresceram em produção em 2023, o que garante recursos necessários para os projetos de baixo carbono.
Parcerias serão para o desenvolvimento de lideranças no serviço público, formação de capital humano feminino e acesso a profissões de alta qualificação.
“Mulher não é cota. Absolutamente. Mulher não é minoria”, diz a médica e pesquisadora Margareth Dalcolmo, ao acrescentar que as mulheres devem ter igualdade de condições para competir. 
Luta das mulheres por seus direitos tem de ser cotidiana, pois o mundo ainda é dos homens, diz a historiadora Laura de Mello e Souza, que deve receber o prêmio em outubro.
Desde que o programa foi retomado e teve início a distribuição de fármacos específicos para a mulher, mais de 404 mil tiveram acesso a remédios para osteoporose e anticoncepção.
Trabalhadoras rurais e integrantes de organizações populares saíram às ruas em diversos estados das duas regiões para pedir oportunidades iguais a mulheres e homens, combate à violência no campo e punição aos agressores. 
Embora o número de associadas na União Brasileira de Compositores tenha crescido 186% em sete anos, o rendimento destinado a elas permaneceu estagnado em 10% do total.
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