Escola do DF desliga alunos após caso de racismo em jogo de futsal

Ex.Saúde, Presidente, Governo
O Colégio Galois, escola particular no Distrito Federal, informou nesta segunda-feira (29) ter identificado dez estudantes envolvidos em atos de racismo durante uma partida de futsal com alunos de outra escola particular. Segundo o Galois, os alunos e os pais/responsáveis foram notificados de suas condutas “que variaram entre insultos racistas, insultos classistas e manifestações acaloradas”.
Em nota, a escola informou ter desligado alguns dos notificados, porém sem citar o número. “A instituição não divulgará tal informação, pois diz respeito a procedimento interno administrativo. Ademais, todas as famílias envolvidas foram comunicadas do resultado e estão cientes das penalidades. Essa decisão está em consonância com o ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente], que visa proteger qualquer ação que possa constranger menores”, diz comunicado da equipe jurídica enviado pela assessoria.
Conforme a instituição de ensino, cinco alunos solicitaram deixar a escola. Aos demais, foram aplicadas “sanções escalonadas, de acordo com a gravidade do ato praticado por cada um dos envolvidos, graduando as penalidades a partir da participação dos alunos entre apoio, incentivo ou proferimento das injúrias”, após os casos terem sido analisados e as defesas das famílias ouvidas por um Conselho de Classe, composto por um presidente, seis relatores, 35 professores e dois advogados especialistas em educação.
“Dos 10 notificados, metade usou o recurso – legítimo – de solicitar o desligamento da escola. Dentre os que seguiram no processo: houve desligamentos, a alguns foram imputadas medidas pedagógicas éticas disciplinares e outros o Conselho julgou que não cabia penalidades por não estar comprovado o envolvimento”, diz nota do Galois.
As apurações, segundo a escola, serão encaminhadas à Polícia Civil do Distrito Federal, Secretaria de Educação, ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e à Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, que disputava a partida com o Galois.
“Essas instituições também receberão nossas ações e providências para evitar que situações como esta ocorram novamente. Assim, finalizamos o processo pedagógico educacional”.
Galois informou quais medidas foram adotadas, como criação de um Comitê de Diversidade e Inclusão (formado por alunos, professores, pais e membros da administração), de um canal exclusivo para escutar as sugestões e a realização de atividades sobre diversidade e inclusão, entre elas provas com temática antirracista.
No último dia 3, alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima compareceram ao Colégio Galois para uma partida de futsal válida pelo torneio Liga das Escolas. Durante o jogo, os estudantes da Nossa Senhora de Fátima foram vítimas de preconceito social e injúria racial, conforme relato da diretora do colégio, Inês Alves Lourenço.
“Na ocasião, os alunos do Colégio Galois proferiram diversas palavras ofensivas aos alunos da Escola Fátima, tais como ‘macaco’, ‘filho de empregada’ e ‘pobrinho’, tornando o ambiente inóspito e deixando nossos alunos abalados”, disse.
“Vale salientar que, embora diversos responsáveis estivessem no local, nenhuma providência efetiva e adequada foi adotada pelos prepostos do Colégio Galois que estavam presentes nas instalações do ginásio.”
Em nota, o diretor do Colégio Galois, Angel Andres, lamentou o que avaliou como “comportamento reprovável” dos alunos de sua instituição e concordou com a diretora do Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, ao afirmar que “o preconceito racial e social não deve ter espaço em nenhum ambiente, especialmente em uma escola, onde os alunos devem ser ensinados a valorizar a diversidade e a promover o entendimento mútuo”.
Em nota de repúdio publicada no dia 13, o Ministério do Esporte condenou os atos. O comunicado citou a indignação e a tristeza causadas por relatos de insulto racistas direcionados a jovens atletas.
“São profundamente perturbadores e contrários aos valores de igualdade, respeito e diversidade que defendemos”, diz o texto. “É inaceitável que episódios de discriminação racial persistam em nossa sociedade, especialmente em um ambiente tão importante para o desenvolvimento social e pessoal como o esporte escolar.”
Edição: Carolina Pimentel
Número 14 do mundo, a brasileira avançou após derrotar a grega Maria Sakkari (6ª no ranking),com um duplo 6/4. Nesta terça (29), às 7h30, Bia encara a polonesa Iga Swiatek.
Escola particular Galois informou ter identificado dez estudantes envolvidos nos atos em partida disputada com alunos de outro colégio da capital federal. Número de estudantes desligados pela escola não foi informado.
Jogando no Luso Brasileiro, as Meninas da Gávea triunfaram na partida que encerrou 7ª rodada da competição. Resultado deixa Fla na 10ª posição e Sereias da Vila na 11ª.
Nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (29), em meio à crise dos hospitais federais no município.
Gol do uruguaio De la Cruz na vitória do Flamengo sobre o Atlético-GO, o primeiro narrado por uma mulher na emissora da EBC, vence o quadro Redação AM, do Cinefoot.
Atriz registrou boletim de ocorrência sobre o caso. As duas agressoras foram suspensas “por tempo indeterminado” da Escola Vera Cruz.
Dez das 12 escolas da elite do carnaval carioca já anunciaram o enredo para 2025, e mais da metade delas abordará assuntos ligados à negritude e personalidades negras.
Melhor equipe mista continental foi a brasileira, que faturou ouro ao derrotar Cuba na final. O Campeonato Pan-Americano e da Oceania reuniu 498 ateltas de 30 países no Parque Olímpico.
Eleitor que não estiver em dia com as obrigações eleitorais pode ter dificuldades para emitir documentos como passaporte e fazer matrículas em universidades.
Medida prevê redução da taxa de juros real dos débitos, em troca da ampliação das vagas de ensino médio profissionalizante nos estados que renegociam dívidas dos estados com a União.
Conheça nossos aplicativos nas lojas online da iTunes e Google