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Pronto-socorro do HRSM reestruturou setor pediátrico

Com a sazonalidade das doenças respiratórias e a alta demanda de crianças precisando de atendimento de pediatria, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) trabalha sempre acima da capacidade na tentativa de atender o maior número de pacientes que chegam até o Pronto-Socorro Infantil (PSI).

“Houve um número muito alto de busca por atendimentos de crianças com dengue e agora, com a sazonalidade dos vírus respiratórios, há muitas crianças internadas com bronquiolite. Readequamos todos os espaços possíveis e garantimos atendimento com as escalas multiprofissionais. Porém, como o Entorno de Goiás não tem especialidade de pediatria, todos nos procuram. Mais de 70% dos atendimentos de crianças graves são de fora, de cidades do estado vizinho próximas de Brasília”, explica a superintendente do HRSM, Eliane Abreu.

Como providências urgentes tomadas pela superintendência do hospital e em alinhamento com a presidência do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) foram convertidos 15 leitos que eram para retaguarda adulto para infantil, totalizando, então, 41 leitos de enfermaria pediátrica. Porém, a lotação gerenciada está sempre de 98% a 100%.

Além disso, foram feitas ampliações de forma emergencial na área de espera do PS Infantil com realização de obras rápidas com drywall, onde foi criada a Ala C com 8 novos leitos, possibilitando a retirada de crianças do corredor e aumentando a segurança assistencial.

As alas A e B, destinadas para os pacientes mais graves, possuem 12 leitos no total, sendo seis em cada um. Já o box de emergência tem 6 leitos, totalizando 26 leitos em todo o PS infantil. Nesta sexta-feira (19), até o meio da manhã havia 27 crianças internadas no Pronto-Socorro Infantil, ultrapassando a capacidade.

Também houve o incremento de pontos de oxigênio para todas as áreas do PSI, a fim de garantir que nenhuma criança fique sem suporte de oxigênio e as alas A e B foram adequadas para melhor atender a alta demanda de pacientes.

“A situação está crítica, nós somos referência para toda a Região de Saúde Sul e Entorno de Goiás. É um grande contingente populacional e, essa população é muito vulnerável. Os esforços vêm sendo direcionados de forma intensiva para a pediatria”, explica o gerente de Emergência do HRSM, Felipe Augusto Oliveira.

Agência Brasília

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