Com o tema “Mulheres a toda prosa”, a 37ª Feira do Livro de Brasília (Felib) começa na sexta-feira (24) e vai até 3 de dezembro, na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). A iniciativa, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), homenageia o protagonismo feminino na literatura, na mediação de leitura e na educação.
“Um evento como a Feira do Livro é grandioso para nossos jovens e crianças”, ressalta o titular da Secec, Claudio Abrantes. “Ainda mais quando vivemos em uma era completamente tecnológica. É fundamental estimular a leitura e a proximidade com obras essenciais, principalmente quando falamos das artes e da cultura.”
Paralelamente, a BNB apresentará atrações do programa Mala do Livro – de bibliotecas domiciliares –, promoverá encontro de clubes de leitura para discutir mediação e oferecerá aulões de redação para o Programa de Avaliação Seriada (PAS) da UnB.
“A feira é uma parceria antiga da Secec”, lembra o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón. “A edição deste ano é especial porque trata dessa questão tão contemporânea e importante que é a participação das mulheres.”
Mulher em foco
A escritora, pedagoga, mestre e doutora em psicologia Kiusam Regina de Oliveira é uma das homenageadas na Felib por suas contribuições em literatura negro-brasileira, como ela se refere a seu trabalho com crianças e adolescentes. Já a professora da Secretaria de Educação (SEE) Nyedja Gennari, também escritora, contadora de histórias e arte-educadora, será a patronesse do evento.
Outras profissionais de destaque no evento são a professora Gina Vieira Ponte de Albuquerque, da área de linguística e análise de discurso; a arte-educadora Aldanei Menegaz, curadora da programação para incentivar famílias leitoras; a professora e coordenadora pedagógica Sonia Maria Soares dos Reis, que assina a curadoria para atividades em torno do conceito de escola leitora; a poeta Natália Cristina Aniceto, editora e livreira, encarregada de orientar autores e autoras a publicar; e a pedagoga Nilva Belo de Morais, pós-graduada em contação de histórias e curadora do evento Viva Ride, de incentivo às artes do Entorno.
Também haverá espaço para debater a violência contra a mulher. “A Felib combate a invisibilização do trabalho feminino e a violência de gênero”, lembra o coordenador do projeto da feira, Thelmo Ribeiro. A posição dialoga com a proposta editorial de ser “um retrato de seu tempo e caixa de ressonância para grandes questões contemporâneas”, conforme foi assinalado a apresentação desta edição da Felib.
Agência Brasília