Antiga sede do Dops pode ser transformada em centro de memória no Rio

Ex.Saúde, Presidente, Governo
A antiga sede do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), na Lapa, centro do Rio, pode ser transformada em centro de memória e direitos humanos. A iniciativa será analisada em inquérito civil instaurado pelo Ministério Público Federal (MPF) para discutir e eventualmente viabilizar o espaço. Segundo o MPF, desde os anos 80, o prédio está abandonado e passa por estágio avançado de deterioração.
O inquérito civil foi instaurado pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) do MPF no Rio de Janeiro. Durante o regime militar, o local foi palco de práticas de repressão e tortura a perseguidos pela ditadura.
O MPF estipulou prazo de dez dias para que a Polícia Civil do estado, responsável pela administração do prédio, se manifeste sobre a reivindicação do Coletivo RJ Memória Verdade Justiça e Reparação para a transformação do antigo Dops em um espaço de preservação da memória política do povo brasileiro.
O grupo, uma organização da sociedade civil que reúne entidades constituídas por ex-presos políticos, parentes de mortos e desaparecidos e militantes de direitos humanos entrou com uma representação fazendo o pedido.
Na representação, o coletivo destaca que o abandono do prédio, situado no número 40 da Rua da Relação, tem provocado “a perda de elementos do testemunho histórico sobre o período da ditadura militar, existindo risco iminente de perda total de elementos que ainda não foram objeto de estudo adequado de arqueologia forense especializada”.
Segundo o MPF, em 1987, sob a justificativa de preservação das qualidades arquitetônicas notáveis, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) declarou o prédio como patrimônio cultural. Na época, o Inepac destacou que o edifício é, sobretudo, “um marco e testemunho histórico das lutas populares pela conquista de liberdade e lugar de memória dos que ali foram torturados pela defesa de suas ideias políticas”.
De acordo com o MPF, entre os elementos de memória preservados estão as carceragens masculina e feminina, armários, escaninhos, documentos da época, além de uma sala com revestimento acústico, “o que aponta seu uso para tortura”, informou o MPF.
O Ministério Público informou que autoridades públicas e representantes de entidades de direitos humanos constataram, durante visitas técnicas feitas ao longo dos anos, que a ação do tempo vem agravando os danos à estrutura do prédio e que pode ser necessário até mesmo o isolamento de certas áreas porque há risco de desabamento do piso.
Para o procurador da República Julio José Araujo Junior, autor do pedido de instauração do inquérito, o direito à memória não significa apenas um olhar retrospectivo ao passado, mas a recriação da compreensão coletiva, além de permitir o entendimento do presente e do futuro.
“A proteção da memória e do patrimônio histórico-cultural passa pela superação crítica do enaltecimento do regime autoritário, tendo em vista as violações praticadas, com assassinatos, desaparecimentos forçados, torturas e outras práticas ilícitas por parte do Estado”, afirmou.
Edição: Nádia Franco
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que recursos foram para um conta de contingência, com remuneração. “Num momento oportuno, o Conselho de Administração pode reavaliar a possibilidade de dividir parte ou a totalidade”, afirmou.
Em evento, foi anunciada a destinação de R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para projetos de acesso à água, produção de alimentos e inclusão social.
Avanço da agropecuária e mais autorizações legais para desmatamento levam a aumento da destruição da vegetação, segundo organizações não governamentais.
O trio foi chamado para os lugares de três atletas cortados por lesão: Ederson, goleiro do Manchester City, Marquinhos, zagueiro do PSG, e Gabriel Martinelli, do Arsenal.
Nesta segunda-feira, as rádios Nacional Amazônia e Nacional AM Brasília transmitiram em rede a programação especial do 50º aniversário, diretamente do Parque de Transmissões do Rodeador.
O atleta brasileiro, conhecido como Bolinha, alcançou a vaga após derrotar o britânico Owain Harris-Allan no Pré-Olímpico Mundial disputado em Busto Arsizio (Itália).
Polícia Civil, que administra o prédio, tem 10 dias para se manifestar sobre a proposta de transformação do antigo Dops em espaço de preservação da memória política do povo brasileiro.
Outros 854 óbitos estão sob investigação, segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde.
Decisão foi tomada após federação internacional da modalidade aprovar recomendações de impor testes mais rigorosos a atletas de Brasil, Equador, Peru e Portugal.
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