Retrospectiva: Brasil domina Parapan e brilha rumo aos Jogos de Paris
Ex.Saúde, Presidente, Governo
O ano do esporte paralímpico brasileiro foi marcado, principalmente, pelo desempenho histórico do país nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago. A meta de superar a campanha de Lima, em 2019, foi atingida com louvor. Na capital chilena, o Brasil alcançou 343 medalhas, sendo 156 douradas. Quatro anos antes, no Peru, foram 308 pódios, 124 deles no topo.
Já estamos com saudade de Santiago! 🇨🇱
Foram tantos momentos bons que vivemos na capital chilena.
Confira 23 motivos que fizeram o Parapan inesquecível: https://t.co/kk0ou4EzBE pic.twitter.com/XDIBl4y2c9
A natação foi a modalidade que mais rendeu medalhas douradas ao Brasil na capital chilena: 67. Oito delas conquistadas por Douglas Matera, da classe S12 (baixa visão). Destaque também para Victor Almeida, o Vitinho, e Alessandra Oliveira. Nadadores mais jovens da seleção brasileira, com 15 anos, eles retornaram de Santiago como campeões parapan-americanos. Vitinho é da classe S9, enquanto Alessandra compete na S5, ambas categorias voltadas a atletas com deficiências físico-motoras (quanto maior o número, menor o grau de comprometimento).
Em alguns esportes o Parapan serviu de classificatório à Paris. No tênis de mesa, o Brasil garantiu seis vagas nominais aos Jogos, destinadas aos campeões individuais: Marliane Santos (classe 3), Paulo Salmin (7), Luiz Manara (8), Danielle Rauen (9), Cláudio Massad (10) e Thiago Gomes (11). As categorias de 1 a 5 envolvem atletas cadeirantes, enquanto as de 6 a 10 são disputadas por mesatenistas andantes. A 11, por sua vez, é para jogadores com deficiência intelectual.
Na bocha, a medalha de ouro do trio formado por Andreza Oliveira, Iuri Tauan e Maciel Santos assegurou lugar em Paris à equipe brasileira das classes BC1 e BC2 (atletas com grau elevado de comprometimento físico-motor e que utilizam mãos ou pés para jogar). No rugby em cadeira de rodas, o bronze inédito levou o Brasil à repescagem mundial, que será disputada em março, na Nova Zelândia, valendo três vagas à Paralimpíada.
Brasil supera Lima 2019 e registra melhor campanha em uma edição do Parapan.
Saiba mais: https://t.co/iN0oIyYDcl#Santiago2023 #BrasilNoParapan pic.twitter.com/T7BGFFHb2l
No tiro com arco, Eugênio Franco, 63 anos, membro mais velho da delegação brasileira, venceu a disputa da classe W1 (deficiências graves em três ou quatro membros) e já se garantiu em 2024. Assim como Alexandre Galgani, ao ganhar a prova da carabina de ar mista em pé da classe SH2 (atiradores que não conseguem suportar o peso da arma e necessitam de suporte).
O Brasil encerrou o ano tendo 103 lugares confirmados em Paris, sendo que 85 deles foram assegurados ao longo de 2023. O país iniciou a temporada já classificado no goalball masculino e no vôlei sentado feminino. A equipe masculina de vôlei (12 vagas, uma por atleta) se credenciou aos Jogos ao ser campeã do Campeonato Pan-Americano, disputado no Canadá.
Paris 2024, AÍ VAMOS NÓS! 💪
Seleção Brasileira masculina de vôlei sentado é campeã no Canadá e se classifica para os Jogos Paralímpicos de Paris. 🏐🥇
Confira a matéria: https://t.co/hye7MHoaC1 pic.twitter.com/Ay9DwhxJVi
Em duas modalidades, as vagas foram asseguradas pelo ranking mundial. No ciclismo, o Brasil garantiu um lugar na disputa masculina e outro na feminina. No parataekwondo, seis lutadores classificaram o país nas categorias até 52 quilos (kg), até 57 kg, até 58 kg, até 63 kg, até 65 kg e acima de 65 kg. Destaque para Silvana Fernandes, ouro no Parapan e bicampeã do mundo no México.
Por falar em Mundial, o Brasil conquistou vagas paralímpicas em cinco dos que foram realizados em 2023. No de futebol de cegos, a medalha de bronze na Grã-Bretanha assegurou a seleção em Paris, onde buscará o hexa. No de tiro com arco, na República Tcheca, Jane Karla e Reinaldo Charão chegaram à final por equipes mistas do arco composto e garantiram lugar a dois atletas do país (um por gênero) na Paralimpíada.
VAGA GARANTIDA! 🇫🇷 PARIS É LOGO ALI!
Seleção de futebol de cegos vence França, avança à semifinal da Copa e se classifica para Paris 2024. ⚽️
Saiba mais: https://t.co/KzdDEIURQT#LoteriasCaixa pic.twitter.com/YR7iU9qPjM
No Mundial de paracanoagem, na Alemanha, vieram quatro vagas, sendo três nas provas de canoa (VL) e uma no caiaque (KL), graças ao ouro de Fernando Rufino na classe VL2 (atletas que utilizam tronco e braços) masculina, à prata de Luís Carlos Cardoso na KL1 (somente braços), ao bronze de Mari Santilli na VL3 (braços, tronco e pernas) e ao quinto lugar de Débora Benevides na VL2 feminina. Já no de remo, realizado na Sérvia, a classificação veio com a sétima colocação de Claudia Santos na classe PR1xW (remadores com função mínima – ou nenhuma – de tronco).
O Mundial de atletismo, em Paris, foi o que mais assegurou vagas ao Brasil à Paralimpíada do ano que vem: 37 (25 masculinas e 12 femininas). O país foi o que mais medalhas conquistou (47) e o segundo com mais ouros (14, dois a menos que a China). Foi o melhor desempenho da história brasileira no evento.
RECORDE DE MEDALHAS! 🥇🥈🥉
Brasil termina Mundial de atletismo com mais medalhas que a China e tri de Petrúcio! 🏆🇧🇷
Foram 47 medalhas no total! 😱 Parabéns a toda a delegação brasileira que tornou isso possível. 💚💛
Confira os resultados: https://t.co/mjPL9UCtE7 pic.twitter.com/p86HPaxcJ9
No Mundial de natação, disputado na Grã-Bretanha, foram 46 pódios, sendo 16 ouros. Três deles conquistados por Gabriel Araújo, da classe S2. Não à toa, o nadador foi eleito o melhor atleta masculino de 2023 no Prêmio Paralímpicos. Entre as mulheres, a vencedora foi Bruna Alexandre, do tênis de mesa, que brilhou, também, entre as jogadoras sem deficiência, ajudando a seleção feminina do Brasil a se classificar a Paris. Ela pode se tornar a primeira brasileira a disputar a Olimpíada e a Paralimpíada.
Já no paradesporto de inverno, Aline Rocha fez história ao conquistar o primeiro ouro do país em um Mundial na neve. Ela venceu a prova de sprint (1 km) do esqui cross-country na competição realizada na Suécia. Na mesma prova, mas no naipe masculino, Cristian Ribera foi bronze. Antes a brasileira já havia obtido um terceiro lugar na disputa de 18 quilômetros.
É OURO E BRONZE PARA O BRASIL! ⛄
Aline Rocha 🥇 e Cristian Ribera 🥉, direto da Suécia, trouxeram mais duas medalhas para o Brasil no Mundial de Esqui Cross-Country. Temos uma nova campeã mundial da modalidade e ELA É UMA BRASILEIRA!
🎥: @ParaSnowSports pic.twitter.com/aUyxHmaQHZ
Considerando as modalidades do programa da Paralimpíada de verão, o Brasil disputou 15 Mundiais em 2023, com 118 pódios (34 ouros, 30 pratas, 54 bronzes). O desempenho colocaria o país no quinto lugar de um virtual quadro de medalhas, atrás somente de China (70 ouros), Grã-Bretanha (62), Itália (47) e Ucrânia (39) e à frente dos Estados Unidos (26).
Edição: Fábio Lisboa
Israel intensificou a guerra terrestre em Gaza de forma acentuada desde pouco antes do Natal, apesar dos apelos públicos de seu aliado mais próximo, os Estados Unidos.
Resultado foi influenciado principalmente pelo preço das passagens aéreas, que subiram 9,02%. Alívio para o bolso do brasileiro veio dos combustíveis, que caíram 0,27%.
Pela primeira vez, país conta com secretaria do governo federal para políticas de promoção dos direitos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo, assexuais e outras.
Pela primeira vez, 20% das vagas são para pessoas com deficiência. Cota supera o limite mínimo de 5% conforme a lei. Certame reserva também 20% dos postos para negros.
Ações que reforçam a importância das campanhas, fazem uso da comunicação em saúde e da educação permanente como ferramentas para o combate à hesitação vacinal.
País atinge recorde de pódios e ouros em Santiago e se destaca nos Mundiais, com mais de 110 medalhas. Ano termina com 103 vagas asseguradas na Paralimpíada de 2024.
Para professor de relações internacionais da UFF, há fatores que podem ditar rumos da ofensiva e um deles é o cenário interno, com 80% dos israelenses a favor da saída do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Pancadas e choques elétricos foram a causa da morte do jovem. Inquérito para apurar as circunstâncias do crime não apontou o local exato onde o rapaz foi supliciado.
Testes usam amostras de cabelo e pelo do corpo, e também pode ser feito pela unha, mediante laudo médico, que comprove alopecia universal (perda de cabelo e pelos corporais).
A triatleta, que representou o Brasil na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Santiago, continua internada após ser atropelada durante treino na véspera de Natal.
Conheça nossos aplicativos nas lojas online da iTunes e Google