Indígenas fazem corrida de toras em defesa do cerrado

Ex.Saúde, Presidente, Governo
Em meio a protestos contra a lei que busca introduzir o marco temporal e os incêndios que assolam as florestas brasileiras, mulheres das etnias Timbira e Xavante percorreram, neste domingo (15), uma quadra da Asa Norte de Brasília carregando troncos de árvores, em mais uma edição da Corrida de Toras em Defesa do Cerrado. Promovido há mais de 20 anos, o evento ocorreu no Eixão do Lazer, avenida da capital federal aberta para pedestres aos domingos.
Vencida pelas timbiras neste ano, a corrida simboliza um manifesto político-cultural em defesa do cerrado, dos direitos e dos territórios dos povos indígenas. O evento busca chamar atenção para o crescimento de plantações e de pastagens ao redor das reservas indígenas no cerrado, que tem nascentes de oito das 12 principais bacias hidrográficas do país e abriga cerca de 12 mil pessoas da etnia Timbira e 19 mil da etnia Xavante.
Com cerca de cinco minutos de duração, a corrida de revezamento entre os Timbira e os Xavante costuma ser feita em datas festivas, mas, há cerca de duas décadas, passou a representar a defesa do cerrado. Pintados nas cores das tribos para espantarem os maus espíritos, os guerreiros das duas etnias carregam as toras de buriti, palmeira sagrada para diversos povos indígenas, de quase 100 quilos cada.
A madeira é passada de indígena para indígena da mesma etnia, em esquema de revezamento, quem não deixar o pedaço de tronco cair e chegar primeiro, vence. Apesar de as mulheres timbiras terem chegado na frente este ano, os organizadores do evento dizem que não há vencedores nem perdedores porque o objetivo da corrida é chamar atenção para a defesa do cerrado.
Segundo a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), as populações que fazem esse tipo de corrida vivem no Tocantins, no Maranhão, no Pará e em Mato Grosso.
Edição: Graça Adjuto
Pesquisadora da Universidade Federal de Pelotas conta que até este domingo (15), Dia Internacional da Democracia, praticamente todas as obras e peças estão com restauro finalizado.
Chuvas estão previstas para esta segunda. Segundo a Cetesb, qualidade do ar é moderada, podendo causar sintomas como tosse seca e cansaço.
Nenhuma apostador acertou os números sorteados neste sábado. Foram eles: 06 – 16 – 22 – 24 – 38 – 50.
A presidenta da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, Eugenia Gonzaga, considera que a falta de responsabilização abre caminho para a repetição de novas ações antidemocráticas.
Vencida pelas mulheres timbiras neste ano, corrida em Brasília simboliza manifesto político-cultural em defesa do cerrado, dos direitos e dos territórios dos povos indígenas.
Semana entre os dias 15 e 21 de setembro de 2024 tem o Dia Internacional da Democracia, Dia Nacional da Televisão e o centenário de nascimento da atriz Eloísa Mafalda. 
 
Duelo alvinegro no Estádio Nilton Santos tem dois pênaltis para o Corinthians; vice Fortaleza empata com o Furacão.
Projeto capacita pequenos produtores de Maricá, na região metropolitana, para plantio de ervas medicinais.
Segundo os organizadores, objetivo é debater equilíbrio entre inovações tecnológicas e estéticas, preservação das raízes e ancestralidade.
 Retomadas são áreas consideradas tekoha, territórios ancestrais, pelos indígenas e, por isso, ocupadas por eles para reivindicar a demarcação pelo governo brasileiro.
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